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Pé torto congênito


Apesar de ser um susto para os pais, o pé torto congênito é um dos problemas mais comuns nos recém-nascidos - 1 em cada 1.000 tem - e é totalmente reversível com o tratamento. O curioso é que mesmo tendo um fator genético associado, se a mãe não tem nenhum parente com a má-formação, ainda pode ter um filho com o problema.

O mais importante é tratar logo que a criança nasça, com o uso de gessos. Os gessos são trocados semanalmente e algumas crianças já conseguem bons resultados logo nos primeiros meses. Em uma minoria de casos, há necessidade cirúrgica.


Na operação, que é minimamente invasiva e não demora mais do que 20 minutos, o médico faz um pequeno corte no meio do tendão para que ele se solte. Depois, a criança usa órteses por mais um ou dois anos. Quando ela começa a andar, ela troca as órteses por botas ortopédicas e palmilhas especiais, que ajudam a orientar o crescimento dos pés.


Outro problema que pode ser detectado ainda na maternidade é a displasia coxofemoral, problema congênito que faz com que o bebê nasça com o quadril fora do lugar. Como essa disfunção pode aumentar conforme a criança cresce, é importante que ela seja descoberta logo no nascimento, através de uma manobra clínica feita pelo médico. Depois, ele pode pedir um ultrassom para confirmar. O tratamento é feito com uma órtese que funciona como um suspensório para colocar o quadril no lugar. 



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